Saúde

UPA Zona Sul aprimora classificação de risco Unidade de urgência, prioriza casos por gravidade e aplica protocolo do Ministério da Saúde


A Unidade de Pronto Atendimento da Zona Sul de Macapá promoveu uma capacitação das equipes assistenciais durante esse final de semana visando aplicar com máxima eficiência o Protocolo de Cores estabelecido pelo Ministério da Saúde. Segundo o diretor-técnico da UPA, médico Leonardo Martins, essa classificação adotada pelo Ministério da Saúde é descrito como “Protocolo de Manchester” e visa aplicar rapidez e eleger prioridades no atendimento aos pacientes por sua gravidade.
“O Protocolo de Manchester é um sistema de classificação de risco amplamente utilizado em serviços de emergência em todo o mundo. Ele classifica os pacientes em cinco níveis de gravidade com base em sintomas, sinais vitais e outros critérios, como idade e condições médicas pré-existentes”, explica.
Nos atendimentos em unidades de urgência e emergência as cores determinam o nível de classificação de risco e classifica os pacientes segundo esses critérios, flexibilizando a rapidez do atendimento.


Ao chegar à unidade o paciente é avaliado por um profissional de enfermagem que faz essa classificação. As cores determinam o nível de urgência e emergência e os médicos são acionados sob esses critérios.
Um paciente que recebe a classificação de urgência recebe uma pulseira vermelha e recebe atendimento imediato. O paciente deve ser visto pelo médico ou enfermeiro em até um minuto após a chegada. Daí as cores seguem o padrão de menor risco.
Laranja: Muito urgente – atendimento dentro de 10 minutos após a chegada. Amarelo: Urgente – atendimento dentro de 60 minutos após a chegada. Verde: Pouco urgente – atendimento dentro de duas horas (120 minutos) após a chegada. Azul: Não urgente – atendimento dentro de quatro horas (240 minutos) após a chegada.
Leonardo Martins reitera que é importante observar que esses tempos são diretrizes básicas e que podem variar. “Dependendo de situações em que pacientes cheguem em grande número e simultaneamente os recursos físicos e de pessoal podem ficar sobrecarregados, além do que há casos de igual gravidade e o protocolo visa garantir que pacientes mais graves recebam atendimento prioritário”, frisa.

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