Usuário de drogas com passagens pela polícia é encontrado morto em via pública
Um homem com passagens pela polícia pelos crimes de roubo e estupro foi encontrado morto no início da madrugada desta quinta-feira, 28, em uma via pública, na zona sul de Macapá. Carlos Mariano do Espírito Santo tinha 41 anos de idade. Segundo informações, era usuário de drogas. Ele foi assassinado com vários disparos de arma de fogo. O crime aconteceu por volta de 0h55, na travessa Municipalista, no bairro Novo Buritizal, em uma região conhecida como Rabo da Gata, próximo à residência da vítima.
De acordo com o que foi apurado pelos investigadores da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), moradores da região ouviram pelo menos oito tiros e quando saíram para verificar o que havia acontecido, encontraram Mariano, que também era conhecido como “Narigão”, caído ao chão e um grupo de indivíduos deixando o local às pressas. O socorro médico foi chamado. Entretanto, quando chegou, o mesmo já estava sem vida. No local do crime ninguém soube precisar a identidade dos suspeitos.
“Provavelmente foi um acerto de contas. Essa vítima era envolvida com drogas e praticava roubos. Familiares disseram que viram aproximadamente quatro indivíduos, como se estivesse esperando a vítima que estava fumando entorpecentes em um terreno baldio que fica ao lado da residência dele. Provavelmente, foi efetuado um primeiro disparo quando ele saia da área. A família acredita que, devido ao uso de drogas, ele tenha enfrentado os atiradores. Estava se drogando há cerca de uma semana e, no dia de hoje, estava bastante alterado e ‘puxou briga’ com vários moradores das proximidades”, contou o delegado Luiz Carlos Gomes Júnior, da Decipe.
Com a chegada da Polícia Científica (Politec), os peritos detectaram que Mariano foi atingido com quatro disparos, sendo dois nas costas, um no peito e um nas axilas. Eles também encontraram uma faca na cintura da vítima e um terçado às proximidades do corpo, além de uma mochila com roupas usadas. Policiais militares do 1° batalhão fizeram diligências, mas não conseguiram prender os autores. O caso segue sendo investigado pelo delegado Luiz Carlos e equipe.