Educação

Utilizando materiais recicláveis, escola da rede estadual ensina música para estudantes

Buscando motivar os estudantes para retornar de forma presencial ao ambiente escolar, a escola estadual Mário Quirino da Silva, na zona sul de Macapá, realizou a oficina de música Batukelata, com instrumentos feitos a partir de materiais que foram descartados de forma irregular no meio ambiente. A ideia é trabalhar a interdisciplinaridade entre música e reciclagem.

A oficina foi realizada de forma intercalada durante duas semanas. Para as aulas foram reutilizados como instrumentos musicais: pneus velhos, tonéis de combustível, galão de combustível, latas de tinta, baldes de manteiga e cabos de vassoura.

Segundo o professor de música Alex Moizinh Jesus, responsável por ministrar as oficinas, a ideia principal é trabalhar a musicalidade através de materiais reaproveitáveis.

Professor diz que oficina trabalha coordenação motora e conscientização ambiental

“Trabalhar com esses materiais recicláveis é importante, pois vemos todos os dias que a quantidade de lixo despejada é muito grande. Então, a oficina prioriza a utilização de objetos recicláveis e o desenvolvimento desses estudantes na percepção musical, trabalhando a coordenação motora e a conscientização ambiental”, completou Moizinh.

Para a estudante da 1ª série do ensino médio, Ariane Leite, aprender a tocar em um instrumento reciclável foi diferente.

Aluna diz que experiência mostrou que é possível fazer música com qualquer objeto

“Eu já sei tocar um pouco de bateria, mas a oficina ajudou a me desenvolver mais porque praticar em instrumentos recicláveis foi mais difícil, aconselho que outros estudantes passem por essa experiência, pois aprendi que podemos fazer música com qualquer objeto”, disse a estudante.

A gestora da escola, Gisele Braz, reforçou a importância de oficinas como essa para aproximar a comunidade escolar.

“Essa proposta foi feita em conjunto com o corpo técnico escolar para motivar a comunidade em estar dentro da escola através da arte. Após acertamos a oficina, realizamos a busca ativa dos estudantes e o resultado foi positivo com a participação direta deles”, disse a diretora.

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