Vítima de atropelamento pede ajuda para realizar cirurgia
Após um ano do acidente, homem corre o risco de perder o braço esquerdo
Alexandre Martins, de 26 anos, estava em uma lanchonete na rua Leopoldo Machado, quando o estabelecimento foi invadido por um carro, que atropelou e deixou pelo menos seis feridos e um morto, em março de 2021.
Quase um ano após o atropelamento Alexandre ainda luta para realizar procedimentos médicos que possam restabelecer sua condição de saúde. No acidente ele deslocou o ombro, teve fratura na cabeça e quebrou o braço em seis partes.
Desde o ocorrido Alexandre já realizou sete procedimentos cirúrgicos, o último em janeiro de 2022, sem resultado satisfatório. Após um exame de ressonância magnética foi constatado a presença de uma bactéria no osso do braço esquerdo, que está causando necrose.
Sem condições de custear o procedimento, que custa em média R$ 22 mil, e com risco de perder o braço, amigos e familiares iniciaram uma campanha para arrecadação de valores que possam ajudar na realização da cirurgia.
“Tenho risco de perder meu braço e até minha vida se essa bactéria se alastrar. Não é fácil conviver com isso, olhar para o próprio braço e imaginar que vou perde-lo. Um ano após esse acidente ainda luto para retomar minha vida, é muito sofrimento” relatou emocionado, Alexandre.
Quem puder, pode contribuir através de Pix para o CPF 028.839.832-75
Relembrando o caso
O acidente aconteceu por volta das 22h do dia 06 de março de 2021, na rua Leopoldo Machado, no bairro Beirol – Zona Sul da cidade de Macapá. De acordo com relatos de testemunhas, o condutor do veículo modelo Gol, perdeu o controle da direção, subiu a calçada, invadiu uma lanchonete e atropelou várias pessoas que estavam no estabelecimento. Uma das vítimas ficou presa embaixo do carro.
O motorista, identificado como Rogério Coutinho Cardoso, de 52 anos, estava visivelmente embriagado, ficou preso às ferragens e chegou a ser agredido por populares enquanto aguardava a vinda do socorro.
Pelos menos seis pessoas ficaram lesionadas e foram levadas para o Hospital de Emergências (HE) pelos militares dos Bombeiros. Uma delas, o idoso Agostino Feitosa dos Santos, de 76 anos, não resistiu aos ferimentos.
