Acusado de provocar onda de “salve” em Macapá já está sob custódia do Iapen
Um homem de 37 anos, acusado de ser o pivô de uma série de assassinatos ocorridos no ano passado, já está no Centro de Custódia do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), no município de Oiapoque.
Emídio de Moraes Santana, conhecido no submundo do crime como Chacal, estava sendo procurado pela polícia, depois que teve seu mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.
Segundo o Inquérito Policial presidido pelo delegado Wellington Ferraz, Titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa, Chacal é apontado como o auto da morte de Wendel Saraiva Pinheiro, de 29 anos de idade, executado a tiros, em setembro de 2020, no Conjunto Habitacional Jardim Açucena, no bairro Novo Buritizal, Na Zona Sul de Macapá.
Na noite desta quarta-feira, 24, o criminoso se entregou à Polícia Civil de Oiapoque.
“Com a divulgação da imagem dele nos meios de comunicação e o intercâmbio entre as delegacia de Macapá e daquela cidade, o delegado Bruno Almeida, de lá, recebeu a informação de que este indivíduo estava naquela região. Ele chegou a ser localizado pela equipe do delegado Bruno, em uma embarcação, mas ao avistar os policiais ele pulou no rio”, contou Ferraz.
O cerco contra Chacal foi fechado. Serviços de campana foram montados na tentativa de capturá-lo. Não tendo alternativa e vendo que seria preso, ele acabou se entregando na delegacia de Oiapoque.
A noite sangrenta
A noite do 12 e madrugada do dia 13 de setembro do ano passado, ficou conhecida como a noite sangrenta. À época, nove assassinatos foram registrados, numa guerra entre facções criminosas.
A onda de “salve” aconteceu depois que Chacal acabou quebrando um pacto de paz entre as organizações criminosas, executando Wendel, que era membro de um grupo rival. Após isso, houve a ordem para as matanças.