Advogados amapaenses vão à Curitiba cobrar posicionamentos das clínicas e autoridades sobre a morte da cantora Dani Li
Os advogados Janderson Kassio Leal e Evelim Paes do escritório Leal & Paes – Advogados Associados, irão até a cidade de Curitiba, no Paraná, na madrugada desta sexta-feira, 26, fazer diligências na sede do Conselho Regional de Medicina (CRM), na Delegacia de Polícia e nas clínicas onde foram realizados os procedimentos estéticos na cantora Dani Li, que faleceu após uma lipoaspiração na tarde desta quinta-feira, 24.
De acordo com o advogado Janderson Kássio, as clínicas não queriam enviar as documentações da paciente. “Nós assumimos o caso e iremos até lá para cobrar posicionamento das clínicas e também das autoridades para que seja desvendada a morte da Dani”, disse ele.
Entenda o caso
Dani Li saiu de Macapá na madrugada da última sexta-feira, 19, com destino a Curitiba. Ela chegou ao aeroporto por volta de 10h da manhã e ao meio-dia já iniciou a cirurgia. “Primeiro iria ser feita a lipoaspiração e depois a redução de mamas. Durante a cirurgia ocorreu uma queda da saturação nela, chegando a 75% e frequência cardíaca acima de 200 bpm. Sedativos foram aplicados a mais e a cirurgia foi paralisada”, disse o advogado.
Ainda segundo Janderson Kássio, após isso, Dani Li voltou ao quarto e ficou por 5h sem acordar. A médica interferiu e resolveu entubala, já que naquela clínica lá não havia UTI. Ela foi transferida para outro hospital onde havia UTI. “Infelizmente a Dani não resistiu e veio a óbito. Ela pagou 25 mil reais e fazer a cirurgia era um sonho dela. Ela estava em ascensão na carreira musical. Foi realizar esse sonho e não acordou infelizmente”, lamentou Janderson.
“Muito tem se falado sobre a idoneidade da clínica e da própria médica que realizou os procedimentos, ainda é muito inicial para tudo para concluirmos a respeito. Por essa razão vamos até lá”, disse ele.
O corpo da cantora sairá de Curitiba somente na sexta-feira, 26. O velório vai ocorrer na sexta-feira, 26, a partir das 18h na Câmara Municipal de Vereadores na Av Fab. 27. Para essa viagem os advogados contaram com apoio do vereador Claudiomar Rosa e do Governo do Amapá.
