Justiça

Advogados voltam ao Paraná e cobram justiça pela morte da cantora Dani Li em Curitiba

A morte da cantora Maria Danielle Fonseca Machado, conhecida como Dani Li, segue sem respostas claras quase um ano após o ocorrido. A cantora faleceu em Curitiba, no Paraná, no dia 24 de janeiro de 2024, após complicações decorrentes de procedimentos estéticos. Desde então, os advogados Janderson Kassio Leal e Evelim Paes, do escritório Leal & Paes Advogados Associados, têm se dedicado a buscar esclarecimentos sobre o caso, realizando diligências junto às autoridades e às clínicas envolvidas.

Nesta segunda-feira, 16, o escritório enviou o advogado Adrimauro Marques para fazer diligências sobre o aviso no Paraná. “Fomos cobrar providências imediatas das autoridades uma vez que faz praticamente um ano que a Dani Li se foi e os procedimentos investigativos foram iniciados e não tivemos nenhuma resposta”, disse Janderson Kassio.

“Saliente-se que este escritório já apresentou várias manifestações ao longo desses 11 meses nos autos do inquérito, inclusive provas robustas de modo a colaborar com a investigação, mas diante da inércia das autoridades, vimos a necessidade de retorno ao Estado do Paraná para fazer cumprir a lei”, informou o advogado.

Relembre o caso

Dani Li deixou Macapá na madrugada de 19 de janeiro de 2024 com destino a Curitiba, onde realizaria uma lipoaspiração e redução de mamas. A cantora, em ascensão na carreira musical, chegou ao aeroporto por volta das 10h e, em poucas horas, iniciou os procedimentos cirúrgicos. Durante a cirurgia, apresentou uma grave queda de saturação de oxigênio e uma elevação da frequência cardíaca, o que levou à interrupção do procedimento.

Segundo informações do advogado Janderson Kassio, Dani ficou desacordada por cerca de cinco horas antes de ser entubada e transferida para um hospital com UTI. Apesar dos esforços médicos, a cantora não resistiu e veio a óbito.

“Ela pagou 25 mil reais para realizar um sonho. Infelizmente, foi realizar esse sonho e não acordou”, lamentou o advogado, que também destacou suspeitas sobre a idoneidade da clínica.

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