Após matar rival, faccionados abrem fogo contra PM’s do 6° BPM e morrem no tiroteio

Policiais militares do 6° batalhão foram acionados por volta das 22h50 deste sábado, 22, para atenderem uma ocorrência de disparos de arma de fogo em uma área periférica do bairro Cidade Nova, na Zona Leste de Macapá.

De acordo com informações do capitão Favacho, assim que chegaram ao local, na passagem Oriosvaldo Coelho Caxias, a guarnição chegou a ouvir os tiros e foi informada que um membro de uma organização criminosa estava sendo executado por integrantes de uma facção rival, em um campo de futebol, as proximidades dali.

Na tentativa de impedir que a ação fosse concluída, os militares adentraram um beco que dá acesso ao local do abate, mas foram surpreendidos por disparos efetuados por criminosos que estavam escondidos em uma casa abandonada.

“Quando chegamos, ouvimos vários disparos e entramos imediatamente nessa área de difícil acesso, para averiguar a situação. Foi quando nos deparamos com tiros vindo em direção a nossa equipe. Conseguimos nos abrigar e detectamos que os mesmos estavam sendo efetuados de uma residência abandonada. Não tivemos alternativa, a não ser revidar”, explicou Favacho.

Na troca de tiros, dois criminosos foram alvejados. Eles receberam atendimento do socorro de urgência e foram conduzidos em estado grave para o Pronto Socorro da capital, onde morreram logo após darem entrada naquela casa de saúde. Até o momento, a dupla que não foi identificada, é apontada como autora da execução ocorrida na região do confronto.

Com a situação contornada, os policiais encontraram o corpo do jovem de 17 anos que foi morto a tiros. Jayson Joerbe Baia Tomaz, mesmo com a pouca idade, era integrante de uma organização criminosa e estava envolvido com o tráfico de drogas.

Um familiar revelou que ele estava em casa jantando, quando foi chamado por uma pessoa. “Um suposto amigo dele foi chamar, dizendo que alguém queria falar com ele. Ele saiu sem que ninguém visse. Nós sabíamos que era envolvido com os faccionados que estava vendendo entorpecentes. Não acreditamos quando recebemos a notícia, mas infelizmente já esperávamos que algo assim pudesse acontecer”, lamentou o familiar.