Polícia

Caso Arthur: Polícia Civil não detalha como a criança morreu e informa que pai estava em depoimento enquanto acontecia o velório e enterro

Nesta segunda-feira, 10, a Corregedoria da Polícia Civil realizou uma coletiva para a imprensa sobre o caso do garoto Arthur Gomes Benjamim, de 2 anos, que morreu engasgado com uma tampa de garrafa pet, na última sexta-feira, 7.
Na coletiva à imprensa, estiveram o delegado geral em exercício Fábio Araújo, a corregedora geral, delegada Rosana Rocha e o delegado responsável pela investigação, Sergio Grott, que relataram sobre os procedimentos feitos pela polícia civil, em especial por ter envolvido um delegado civil, que é o pai e com quem a criança estava quando ocorreu o fato.

Arthur tinha 2 anos e estava aos cuidados do pai, delegado Carlos Alberto


A Corregedoria de Policia Civil possui uma Divisão de Feitos Funcionais, que trabalha com investigação criminal envolvendo determinadas ações que tenham os policiais civis com possíveis autores e que tem como chefe o delegado Sergio Grott.
Segundo o delegado-geral, Fabio Araújo, foi feita a condutada de investigação neste caso, independente do boletim de ocorrência da família, e atualmente o pai da criança, delegado Carlos Alberto Gomes, se encontra sob tratamento psicológico e a disposição da Corregedoria.
De acordo com Grott, que esteve na perícia e local do fatídico, foi feito colhimento de todas as evidências para saber o que ocorreu com a criança, mas na coletiva não detalhou o ocorrido, como a criança se engasgou, quem estava com ela, onde e demais informações, disse apenas que serão dadas somente para os advogados da mãe e da família da criança, e somente estes poderão divulgar para imprensa caso queiram.
O delegado Grott informou também que foi feito o depoimento com o pai da criança, Carlos Alberto, no sábado, 8, de 10h até um pouco mais das 12h, horário em que ocorria o velório e enterro da criança.
O que se sabe é que a criança foi levada pelo pai em seu carro próprio até o Centro de Especialidades Papaleo Paes, que fica bem próximo a casa do pai, na zona Norte da cidade, onde recebeu os primeiros socorros. A tampa foi retirada por uma equipe do SAMU. O objeto foi levado para a perícia depois pelo delegado Sergio Grott que estava atendendo a caso.
“O depoimento do pai foi feito no sábado, pois na sexta ele estava ainda muito abalado, no sábado foi feito com dificuldade, pois se encontrava muito emocionado e tivemos que parar algumas vezes para que ele se acalmasse e pudesse continuar”, relata Grott.

Delegado Carlos Alberto Gomes está a disposição da Corregedoria


De acordo com a corregedora-geral, Rosana Rocha, o caso está sendo de cunho criminal e todas as providências estão sendo feitas, e que o intuito é esclarecer o que aconteceu.
“Essa coletiva é para esclarecer que a Polícia Civil não se omitiu e vem cumprindo com todos os requisitos, e que busca sim saber o que de fato ocorreu, e nos colocamos a disposição da família para prestar todas as informações”, relatou.

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