Macapá

Covid-19: Pacientes em tratamento domiciliar recebem orientações para descarte de lixo

A orientação dada pela Zeladoria Urbana visa evitar que os garis, que tem contato diário com o lixo doméstico, sejam infectados.

Além da utilização de máscaras, distanciamento social e higienização frequente das mãos, uma das orientações para evitar a contaminação de grupos vulneráveis pelo novo coronavírus é ter um trato adequado com o descarte do lixo produzido por pessoas com suspeita ou já diagnosticadas com a doença.

O secretário Municipal de Zeladoria Urbana, Jean Patrick Farias, ressalta que todas equipes de limpeza trabalham com Equipamento de Proteção Individual (EPIs) e que a Secretaria realiza, de forma permanente, campanhas de orientação à população sobre a importância da forma correta de armazenar o lixo.

“Os resíduos contaminados ou com suspeita de contaminação por coronavírus devem ser colocados em sacos resistentes e descartáveis devidamente fechados. Esse material deve ser depositado em contentores fora do alcance de animais para evitar que sejam rasgados. Essas medidas controlam os fatores de risco para nossos garis”, explicou.

A Zeladoria Urbana orienta ainda que os resíduos produzidos por pessoas com suspeita ou acometidas com o vírus sejam armazenados em depósitos exclusivos e em um cômodo reservado. Além disso, é recomendado a higienização de pontos de contatos como alças e tampas de lixeiras. Se possível a sacola deve ser isolada e identificada, de modo a não causar problemas para quem vai fazer a coleta.

Para o coordenador do Departamento de Resíduos Sólidos, Manoel Fonseca, se toda a população tiver esses cuidados, o lixo poderá ser manipulado por qualquer pessoa, como outros moradores da casa ou quem recolhe o lixo. “Nossos garis não param, mas mesmo diante dos riscos e protegidos por EPIs, há um certo receio. Por isso, reforçamos esse pedido à população”, destacou.

Natalino dos Santos Ferreira trabalha na coleta de lixo domiciliar há mais de cinco anos e apesar de protegidos por EPIs, ainda sente receio de ser contaminado pelo lixo mal acondicionado. “A colaboração da população na identificação do lixo contaminado é uma alternativa que vai ajudar a prevenir a doença”, concluiu. (Com informações de Mônica Silva)

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo