Cultura

Dia Estadual do Marabaixo é celebrado com danças, canções e manifestações de resistência da cultural negra do Amapá

No rufar dos tambores e ecoando canções da tradicional cultura negra do Amapá, o Dia Estadual do Marabaixo foi celebrado nesta sexta-feira, 16, com apresentação de diversos grupos marabaixeiros, em frente à Casa do Casa do Artesão, na Beira Rio de Macapá.

As comemorações, com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Fundação Marabaixo, foram organizadas pelo grupo pioneiro Raízes da Favela e reuniu um grande público na orla do Rio Amazonas.

O objetivo, além de celebrar a data, era mostrar o marabaixo como identidade cultural e ferramenta de resistência das comunidades negras.

“Não é só uma dança. É a identidade maior de um povo de famílias que lutam para manter viva essa tradição”, destacou a marabaixeira, Daniela Ramos do Grupo Raimundo Ladislau.

A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, destacou o reconhecimento e o incentivo do Governo do Amapá para o fortalecimento do Marabaixo, relembrando a criação da Central do Marabaixo, uma novidade este ano, e o investimento aos barracões para a realização do Ciclo do Marabaixo 2023.

“O Estado entende a importância de nossa maior manifestação cultural, que é o marabaixo. Sendo assim, cumpre seu papel de apoiar e fomentar e fortalecer essa identidade cultural”, disse a presidente.

Patrimônio cultural do Brasil
Em novembro de 2018, o marabaixo recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan). O Dia Estadual do Marabaixo foi criado pela Lei 0049/10, do falecido deputado estadual Dalto Martins. 

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