Polícia

Em Porto Grande, polícia prende acusado de estuprar filha e enteada

Elas tinham 4 e 12 anos de idade, respectivamente.

A Polícia Civil (PC) do município de Porto Grande – distante a 115 quilômetros de Macapá – prendeu no fim de semana um homem de 49 anos que estava com um mandado de prisão preventiva em aberto, sob a acusação de estupro de vulnerável e violência psicológica no contexto da violência doméstica. De acordo com o titular daquela cidade, delegado Bruno Braz, o indivíduo preso teria abusado sexualmente da enteada e da filha, que tem 12 e 4 anos de idade, respectivamente.

Delegado Bruno Bráz

“Essa prisão é reflexo de mais um trabalho de integração entre o Conselho Tutelar e as polícias civil e militar. A partir de uma denúncia anônima realizada ao Conselho Tutelar, a conselheira acionou a PM e eles foram ao local. Na casa da família, havia uma arma de fogo, que resultou na apresentação do acusado pelo crime de posse ilegal. Foi aí que começou uma verdadeira corrida contra o tempo. Conseguimos colher os depoimentos relativos aos abusos sexuais e encaminhamos uma das vítimas para exame em Macapá. Documentamos, ainda, a violência psicológica sofrida pela mãe das meninas. A arma apreendida, inclusive, era utilizada para ameaçar de morte toda a família. Com os indícios consolidados, representei pela prisão preventiva do acusado, que foi deferida e cumprida antes que ele fosse solto em audiência de custódia pelo crime de posse de arma de fogo, o que seria inevitável”, explicou Bráz.

A autoridade policial mencionou que essa integração entre os órgãos públicos envolvidos foi crucial para a solução rápida de mais um crime. Pois, há poucos dias, conseguiram prender uma mãe que torturava a filha. O acusado, segundo informações, abusava da enteada desde quando a menina tinha 6 anos. E, recentemente, começou a passar a mão na própria filha, a menina de 4 anos.

O acusado, que não teve o nome divulgado, vai responder pelos crimes de estupro vulnerável majorado pelo parentesco, violência psicológica no contexto da violência doméstica e posse ilegal da arma de fogo. Ele foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde deve permanecer até uma segunda ordem.

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