Economia

Pesquisa aponta que microempresas são as maiores vítimas de fraudes no comércio amapaense

Coleta mostra que 32% das empresas foram vítimas de algum tipo de fraude e outras 31% já sofreram algum tipo de tentativa.

O Instituto Fecomércio realizou uma pesquisa sobre as fraudes contra as empresas do comércio local. O levantamento, que servirá para traçar estratégias de combate, orientação e de responsabilização dos envolvidos na prática criminosa mostra que 60% das vítimas são as microempresas.

A pesquisa, que foi realizada em setembro e ouviu 121 empresas, também aponta que 21% dos microempreendedores individuais, 12% de Empresas de Pequeno Porte e 3% das de Médio e Grande Porte também foram vítimas da prática. 

Segundo o estudo, as principais fraudes são o falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários (44%); Cédulas falsas (37%); telefonema de pessoa se passando por funcionário de instituição financeira (32%). 

Empresário conta que já recebeu cédulas falsas (Foto: Celiane Freitas)

O microempresário Robson Araújo faz parte dos 37% que já receberam cédulas falsas. Ele conta que teve que investir em dispositivos para evitar novos golpes. “Depois de receber uma nota falsa, comprei lanterna de luz negra e canetas que ajudam a identificar a nota falsa, para evitar prejuízos, mas infelizmente essas tentativas de golpes são comuns no mercado”, contou.

Dados serão utilizados para traçar estratégias contra fraudes

Das vítimas, 37% relataram que a fraude ocorreu após roubo, assalto ou furto de documentos da empresa. Eles também responderam que durante ocorrência produtos ou serviços foram adquiridos em nome da empresa, utilizando documentos falsos, perdidos ou roubados. E 21% relataram contratação de pacotes de internet; 14% contratação de TV por assinatura e 7% contratação de crediário e linha telefônica móvel.

Em relação aos prejuízos financeiros, 50% das empresas tiveram perdas de até 1 mil reais; 9% de 1 a 5 mil reais e 5% já teve prejuízo acima de 50 mil reais.

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