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Empreendedores e trabalhadores de diversos segmentos econômicos fazem manifestação contra paralisação de atividades comerciais

Trabalhadores e empreendedores de diversos segmentos econômicos como o de bares, restaurantes e eventos, realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira, 18. Eles pediam a continuação das atividades comerciais na modalidade presencial, que foram suspensas por um período de sete dias com o inicio do lockdown em todo o estado.

Izabel Moraes é dona de três lojas no centro comercial, e conta que em um ano de pandemia teve que demitir seis funcionários por falta de condições de pagar os salários. Para ela, o impedimento das atividades comerciais por sete dias gera um prejuízo maior do que ela já acumula. “Eu tinha um quadro de pessoal com 15 funcionários, hoje minha equipe tem somente 09 pessoas porque não tive mais como pagar os salários. Com muita dor tive que demitir pais e mães de família por essa situação difícil que é a pandemia, e agora mais uma vez as atividades comerciais são colocadas de forma injusta como as responsáveis pela disseminação do vírus”, disse Izabel.

Situação semelhante também é do Daniel Souza que é dono de restaurante. Durante o primeiro lockdown, decretado no ano passado, ele teve os atendimentos presenciais suspensos. Ele precisou demitir os 12 funcionários, e implantou com os pais e o irmão o delivery do estabelecimento. E mesmo se adaptando a nova forma de consumo o retorno não chega nem perto do que costumavam faturar. “A gente vai se adaptando, e mesmo assim não conseguimos ter nem 15% de faturamento que costumávamos ter com o restaurante aberto. Nosso questionamento é porque as academias, os esportes de contato como judô, e a dança podem continuar com as atividades presenciais e nós não. Então o lockdown é seletivo?”, questionou o empreendedor.

A Fecomércio Amapá lançou na ultima quarta-feira, 17, posicionamento oficial contra o fechamento do comércio. A entidade pede o estado tome providências quanto ao aumento do número de leitos e a disponibilização de vacina.

No mesmo dia (17) o Governo do Amapá anunciou um pacote de medidas econômicas para minimizar os efeitos da pandemia, no entanto ainda estuda quais serão as ações voltadas para os empresários.

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