Polícia

Família de policial assassinado no trânsito repudia defesa do autor do disparo que alega legítima defesa

Familiares do tenente Kleber Santana, assassinado na manhã da quinta-feira, 24, no cruzamento da Avenida Cora de Carvalho com a rua Odilardo Silva, no centro da capital, se pronunciam em rede social, para rebater a alegação da defesa do capitão da reserva da Polícia Militar, Joaquim Pereira da Silva, o “Xamã”, que se entregou na delegacia na manhã desta sexta-feira, 25.


O capitão “Xamã” atirou no tenente Kleber e fugiu do local do crime. A vítima morreu com um tiro na cabeça. O filho dele, de 4 anos, estava dentro do veículo no momento dos tiros.
Em sua defesa, o capitão, responsável pelos tiros, alega que não houve briga no trânsito, e que Kleber teria apontado a arma para ele, e que após se sentir intimidado, desceu do carro e se escondeu atrás de seu veículo e atirou em direção ao carro do tenente.

Joaquim disse que deu 4 tiros em legitima defesa


Essa versão do atirador é contestada pela família e amigos da vítima. “Vários tiros por trás, meu sobrinho naquele momento não significava perigo algum, estava com o cinto de segurança, levando seu filho para a escola, o acusado teve tempo de raciocinar, mas preferiu de forma covarde efetuar vários disparos em direção ao carro. Não se importou com os ocupantes do veículo e com às pessoas que ali trafegavam. Hoje meu sobrinho foi sepultado, seu filho de 4 anos chamando pelo pai, uma família toda destruída, mas o acusado nesse momento está retornando para o seu lar. Deus protegeu a criança, talvez para que possamos buscar força e cuidar dela, pois hoje, o seu super herói não está mais aqui”, relatou Ronildo Nobre, tio da vítima em sua rede social.
O atirador depois de dar seu depoimento, vai responder em liberdade, pois não foi preso em flagrante.

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