Justiça

Fazendeiro e militar da reserva vão a juri popular, pelo assassinato de “Seu Maranhão”, em disputa por terra, no Amapá

O fazendeiro Francisco Canindé da Silva e o militar da reserva Antônio Carlos de Araújo, vão a juri popular pelo assassinato de Antônio Candeia, de 80 anos, mais conhecido como seu “Maranhão”, crime ocorrido no dia 23 de novembro de 2024, na zona rural do município de Amapá. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (8) pelo juiz Mark William Madureira da Costa, da Vara Única de Amapá.

Relembre o crime
O idoso Antônio Candeia, mais conhecido como “Maranhão”, foi assassinado há tiros. O sargento Antônio Carlos de Lima Araújo, de 59 anos, da Reserva Remunerada do Exército Brasileiro, foi identificado como o atirador e fugiu no dia do crime.

O assassinato foi todo filmado. As imagens mostraram o momento em que o atirador estava com a arma já em punho com as mãos para trás. Eles iniciaram uma discussão e o atirador, possivelmente, incitava a vítima a uma briga.

Uma pessoa que estava dentro do veículo começa a discutir pelo preço da venda da Fazenda e o uso da área de terras, já que o idoso estava tocando fogo no local. A vítima diz que o comprador não é homem porque não teria vendido a R$ 120 mil e sim a R$ 200 mil, o que causa uma discussão entre os três. O homem, identificado como Francisco Canindé.

Segundos depois o acusado dá vários tiros na vítima, que vai ao chão. Ele é abandonado no local sem chance de ser levado ao Hospital, o que pode ser caracterizado como omissão de socorro. O homem que está filmando começa a chorar e fala que não tinham ido ali para matar alguém. Mais dois homens saem do veículo.

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