Saúde

Grupo de Marabaixo faz apresentação e leva alegria para pacientes

Grupo folclórico São Sebastião do Igarapé do Lago realiza apresentação para pacientes, acompanhantes e colaboradores do HE.

O anexo do Hospital de Emergências Dr. Oswaldo Cruz recebeu a visita do grupo folclórico São Sebastião do Igarapé do Lago para realizar uma apresentação de marabaixo para pacientes, acompanhantes e colaboradores do térreo e do primeiro andar da unidade.

O marabaixo é uma expressão elaborada pelas comunidades negras do Estado do Amapá, através de danças e cantigas conhecidas como ‘ladrão’, sendo uma forma de poesia oral acompanhada de musicalidade.

A integrante do grupo, Lucinete Picanço, explica que as atividades foram iniciadas em 1977, com sede na comunidade de São Sebastião do Igarapé do Lago, por meio de conversas dos moradores mais antigos com os mais jovens, que perceberam a necessidade de disseminar a cultura local e regional.

Cultura também é um poderoso instrumento de humanização.

“O marabaixo constitui uma relevância para a construção da identidade cultural brasileira, herdados de nossos ancestrais. Durante todo esse tempo, essa foi a primeira vez que fomos convidados a nos apresentar dentro de um hospital. Foi uma honra fazer parte desse momento, levando cultura e alegria a todos” afirmou.

Para o coordenador de experiências do HE, Adriano Prata, a cultura também é um poderoso instrumento de humanização. “Trazer um grupo de marabaixo para se apresentar dentro da unidade foi uma ação inédita, mas tudo foi planejado e as medidas de segurança adotadas para proporcionar aos nossos pacientes, acompanhantes e colaboradores, um momento descontraído, alegre e de encontro com nossa maior expressão cultural, possibilitando uma experiência diferenciada e inesquecível a todos os presentes”, disse.

A paciente Conceição do Nascimento Lemos se emocionou com a ação. “Fiquei surpresa e muito feliz com a apresentação. Minha mãe e eu fazíamos parte do Grupo de Marabaixo Dica Lemos, e mesmo depois que ela se foi, continuei participando também em sua homenagem. Nosso grupo de Marabaixo é credenciado, registrado e para onde chamam a gente, nós vamos. Quando eu sair daqui, quero voltar a dançar de novo, igual como fizeram hoje aqui”, finalizou.

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