Polícia

Jovem com deficiência mental é morto a facadas na comunidade de Ilha Redonda

Um crime ocorrido na madrugada desta segunda-feira, 28, intriga o delegado e investigadores da Polícia Civil do Amapá. O fato aconteceu na comunidade de Ilha Redonda – distante 13 quilômetros de Macapá. João Renato Pereira Freitas, de 19 anos de idade, que sofria transtornos mentais, foi assassinado com duas facadas. Uma no braço e outra na perna.

O delegado Dante Ferreira, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), contou que foi acionado por volta das 2h30 para atender a ocorrência. “Quando chegamos, as polícias Militar e Científica já estavam no local. O que nos foi repassado foi que a vítima caiu em um local, mas deixou uma trilha de sangue que levava a outro. Ou seja, ela foi golpeada em um local e caiu em outro. Os peritos concluíram que ela foi esfaqueada na frente da própria casa e correu para pedir ajuda dos vizinhos”, relata.

Ainda de acordo com a autoridade policial, mesmo ferido, João Renato chegou a pedir ajuda na casa de dois vizinhos. “Essa vítima sangrava bastante, porque um dos golpes pegou na femural, uma veia da perna. Ela acabou caindo morta na casa do segundo vizinho. Conversando com os familiares, eles relataram que esse rapaz tinha problemas mentais e que tomava remédio controlado. E que, às vezes, ficava muito agitado”, detalha.

Relatos de parentes da vítima dão conta de que ela foi esfaqueada por dois indivíduos identificados apenas como Ewerton e Jonathan, o “Noca”. “A gente fez buscas no local, mas não conseguimos encontrar nenhum dos citados e nem os parentes deles. Mas as circunstâncias ainda são suspeitas e têm que ser investigadas, porque começou a chegar informações de que, provavelmente, um parente próximo a esta vítima teria esfaqueado ela dentro da própria casa. Tanto é que o rapaz pediu socorro aos vizinhos, porque não podia pedir na própria residência”, conta o delegado.

Delegado Dante Ferreira vai investigar o caso

“Isso tudo são relatos que precisamos checar para chegar à conclusão desse caso. Aguardaremos os peritos, que, provavelmente, devem trazer alguma informação que possa ser utilizada na investigação”, finaliza Dante.

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