Política

Júnior Favacho, presidente da CAB, reúne produtores rurais, estudantes, autoridades e entidades ligadas ao agro para discutir Ceasa no AP

Produtores rurais, cooperativas de agricultores entidades e órgãos públicos ligados ao setor produtivo do Amapá participaram na manhã desta sexta-feira (23), no auditório da Embrapa, do seminário “A Importância da Central de Abastecimento (Ceasa) para o Setor Produtivo do Amapá”, idealizado pela Comissão de Agricultura e Abastecimento (CAB) da Assembleia Legislativa do Estado (Alap), presidida pelo deputado estadual Júnior Favacho (MDB). O encontro foi marcado pela palestra do economista e professor Rosivaldo Batista, um dos maiores especialistas sobre o tema no país.

O objetivo principal do seminário foi o de conhecer o papel estratégico das Ceasas, sua importância para o produtor rural, para o fortalecimento da agricultura familiar e para o desenvolvimento da economia do Estado, através da geração de emprego e renda. De acordo com o deputado Júnior Favacho, a meta foi alcançada. O parlamentar afirmou que o Amapá precisa ter a sua Central de Abastecimento para fomentar a produção agrícola e desenvolver o agronegócio.

“Estamos aqui hoje para ouvir o professor Rosivaldo, que tem uma enorme bagagem nesse tema, mas também para ouvir os produtores rurais que deverão ser os principais beneficiados com a criação de uma Ceasa em Macapá, como é o plano do governo do Estado. Precisamos nos unir em prol desse objetivo, construir as ferramentas necessárias para desenvolver o Agro no Amapá. Nosso estado não aguenta mais tanto retrocesso e desemprego. Precisamos aproveitar as bençãos que Deus nos deu e toda a potencialidade que temos para mudar a realidade do nosso povo”, afirmou Júnior Favacho.

Escolhido para palestrar no seminário, o economista paraense Rosivaldo Batista já foi presidente da Ceasa do Pará, Secretário de Economia do município de Belém (PA) e Diretor Norte/Nordeste da Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento (Abracen). Ele reafirmou que o Amapá ganhará muito com a construção da sua Central de Abrastecimento, e que isso também representará uma reparação para o Norte do país, que é a região menos beneficiada com Ceasas em todo o Brasil.

“O país tem hoje 69 Ceasas, mas apenas três delas estão na região Norte. Esse modelo sempre foi empregado com sucesso no Sul, Sudeste e Nordeste. A criação de uma Ceasa no Amapá será histórica e muito importante para o setor primário, e em especial para os produtores da agricultura familiar. A ideia da Central de Abastecimento é criar um ambiente de negócios que seja benéfico tanto para quem compra como para quem vende. Mas o produtor rural é quem deve ser o principal beneficiado com ela”, destacou o economista.

Também presente no evento, o secretário do Estado de Desenvolvimento Rural, Kelson Vaz, a realização do encontro demonstrou que há pessoas empenhadas em buscar soluções para viabilizar o desenvolvimento do agronegócio no Amapá, e apontou a criação da Ceasa de Macapá como um passo importante para alcançar esse objetivo.

“Vários agricultores clamam por essa iniciativa. Por isso fomos atrás do professor Rosivaldo, e recebemos o apoio da CAB e do deputado Júnior Favacho para concretizar essa vinda dele aqui. Estamos todos unidos sem vaidade política e determinados a tirar o Amapá dessa triste realidade de ter que comprar de fora 85% de tudo que a gente consome. De dar um futuro melhor para os assentamentos no nosso estado, que hoje são verdadeiros balcões de miséria, mas que podem produzir e gerar emprego e renda para a população”.

Incentivo ao produtor

O diretor do Instituto Ecovida, que desenvolve projetos em comunidades quilombolas do estado, apoiou a criação da Central de Abastecimento, e parabenizou a Alap por levantar esse debate e convidar a população para o diálogo. “Espero que a Ceasa seja construída para favorecer pequenos e médios produtores do estado e que ajude a desenvolver o nosso potencial agrícola, para deixarmos de comprar nossos produtos dos outros estados. Que esse seja um primeiro passo para um futuro promissor”, concluiu.

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