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Justiça Federal autoriza matricula de três candidatos excluídos pela comissão de heteroidentificação da Unifap

A decisão é resultado de ações ordinárias ingressadas pelo vereador Dudu Tavares (PDT) individualmente para cada um dos candidatos que buscou seu apoio jurídico.

A Justiça Federal concedeu, na sexta-feira, 10, decisões liminares que garantem a matricula de três candidatos aprovados no Processo Seletivo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), como beneficiário de cotas raciais. As inscrições dos estudantes haviam sido indeferidas pela comissão de heteroidentificação da instituição.

A decisão é resultado de ações ordinárias ingressadas pelo vereador Dudu Tavares (PDT) individualmente para cada um dos candidatos que buscaram por seu apoio jurídico. O parlamentar colocou a equipe do mandato e do escritório de advocacia à disposição dos estudantes, assim que soube da reprovação na avaliação étnico-racial.

“Começamos a receber as decisões favoráveis. É com muita alegria que vemos a justiça sendo feita. O direito a educação deve ser a base da nossa sociedade, e a luta por ela, um princípio. Tenho certeza de que essa vitória dá esperança para os outros candidatos que seguem ansiosos à espera de uma decisão. E nós seguimos na luta, pois a educação é o que vai mudar a vida da nossa gente”, enfatizou Dudu Tavares.

Caroline Palheta, 20 anos, é uma das candidatas aprovadas no Processo Seletivo 2021 da Unifap que foi excluída pela comissão, e agora poderá se matricular no curso de Fisioterapia. Ela esteve no escritório para receber a cópia da decisão que autoriza a matricula e falou um pouco do sentimento de poder realizar o tão esperado sonho.

“Essa decisão é muito importante, pois trata-se do meu futuro. Estava muito angustiada com essa situação que aconteceu. Mas deu tudo certo. Agora é só estudar, estudar muito, para recuperar esse tempo”, declarou Caroline.

Os outros dois candidatos são dos cursos de medicina e relações internacionais. Além deles, a equipe jurídica do mandato e do escritório de advocacia do vereador, amparam juridicamente outros alunos excluídos pela comissão.

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