Luta Antimanicomial: psicóloga destaca o papel do profissional no tratamento de pessoas com sofrimento mental
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A próxima quinta-feira (18) é dedicada à Luta Antimanicomial, um movimento que busca dar visibilidade aos direitos das pessoas em sofrimento mental. A data é marcada por uma série de ações promovidas por instituições de ensino e de saúde. E para lembrar desta questão, tanto a Estácio, quanto o Conselho Regional de Psicologia, farão uma série de ações, que vão desde mesa redonda, até escuta psicológica.
A psicóloga e professora da Estácio, Miriam Carvalho, explica que a proposta da luta é combater a ideia de que se deve isolar a pessoa que tem algum tipo de sofrimento mental, seja para tratamento ou qualquer outro fim“. Existem vários preconceitos em torno das doenças mentais e o nosso papel como profissional é levar informação e mostrar que essa não é a alternativa viável”, destaca.
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Nesse contexto, a profissional ressalta que a atuação do psicólogo vai muito além do manejo, controle e tratamento do sofrimento mental. “Também trabalhamos para defender as políticas públicas intersetoriais que priorizam o cuidado humanizado e a liberdade, pois entendemos que a estrutura manicomial segrega, propicia o autoritarismo e a exclusão das pessoas que estão em sofrimento mental”, afirma Miriam.
A psicóloga completa dizendo que a luta antimanicomial é um movimento para dar liberdade aos pacientes que possuem qualquer adoecimento psíquico, seja transtorno mental ou não. “Pensamos em um atendimento humanizado, considerando o sujeito com um ser que possui direitos e a reclusão da sociedade não determina a cura”, complementa.
Atividades
Na quinta-feira (18), acontecerá oficinas e mesas redondas com a temática ‘A Liberdade é terapêutica’. A ação inicia a partir das 9h, na Estácio Macapá, que funciona na Av. Vereador José Tupinambá, 1223, no bairro Jesus de Nazaré.
Já no sábado (20), o Conselho Regional de Psicologia (CRP 10) fará uma escuta psicológica, que vai acontecer na Praça Floriano Peixoto, a partir das 14h.