Polícia

Membro de quadrilha que aplicava golpes em Macapá morre em troca de tiros com o Bope

Weslley Cordeiro de Souza, conhecido no submundo crime como “Beiço”, morreu na tarde de ontem, 9, em confronto com militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A troca de tiros aconteceu em uma vila de kit net localizada no bairro Perpétuo Socorro, no beco da Lage, na passarela Pedro Américo. O criminoso era acusado de pertencer a um bando que vinha aplicando diversos golpes pela internet.

De acordo com o capitão Jonas Santos, da Divisão de Relações Públicas e Imprensa (DRPI) do Bope, uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO), foi acionada por uma vítima que havia sofrido um golpe e perdido um telefone celular, numa negociação de compra e venda.

Capitão Jonas, do Bope

“Essa pessoa foi vitima daquele golpe do falso deposito. Ela conseguiu localizar o seu pertence pelo rastreador. Daí nos informou onde o mesmo estaria e nos dirigimos pra lá”, disse o oficial.

Num primeiro momento, os policiais chegaram ao receptador do telefone. Foi ele quem levou os militares ao paradeiro de Erivaldo Nogueira Morais, que era o encarregado de realizar a venda dos produtos adquiridos através de golpes. Preso, ele confessou sua participação e apontou para a equipe uma mulher na Zona Leste de Macapá, que passava à ele os objetos. Maysa Pereira Neves foi flagrada com uma câmera fotográfica profissional.

“Ela já aguardava pelo motoqueiro com a câmera em mãos. Inclusive, ele só iria pegar e levar para um comprador”, acrescentou o capitão.

Depois de presa, Maysa delatou o comparsa, mostrando aos policiais o local onde Beiço estava. Ao se aproximar do kitnet, os militares do GIRO foram surpreendidos com tiros vindos de dentro do imóvel. Houve então o revide. No confronto, Weslley foi alvejado.

O socorro de urgência foi acionado, mas quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, o suspeito já estava morto.

No interior do imóvel foram encontradas porções de substâncias entorpecentes e um revólver calibre 38 municiado. A polícia disse ainda, que Weslley era detentor de uma extensa ficha criminal. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto.

Assim que prestaram depoimento, Erivaldo e Maysa foram foi liberados, mas o caso seguirá sob investigação da Polícia Civil. Uma vez que o crime pode ter sido ordenado de dentro da Penitenciária Estadual.

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