Cidades

ONG Carlos Daniel encerra atividades de 2022 com grande festa de confraternização

Programação teve pintura de rosto, brincadeiras, distribuição de presentes e cestas básicas.

A ONG Carlos Daniel, encerra suas atividades de 2022 proporcionando um momento de confraternização entre as famílias assistidas e os colaboradores da instituição.

Programação teve pintura de rosto, brincadeiras, distribuição de presentes e cestas básicas.

A ONG que já existe há 7 anos, realiza um trabalho essencial às famílias com crianças e adolescentes vítimas de câncer no Amapá, hoje atende mais de 50 famílias.

Uma dessas famílias é a da Rafaela Cardoso, ela é mãe da pequena Sofia de 6 anos, diagnosticada com leucemia linfoide aguda. Ela conta que sem a ajuda e a orientação da ONG não teria conseguido sair do estado a tempo para realizar o tratamento da filha.

Rafaela Cardoso é mãe da Sofia, diagnosticada com leucemia.

“A ONG me ajudou muito com relação ao direcionamento para hospitais, transporte e casas de apoio. Se não fosse pela ONG não teríamos conseguido sair do estado a tempo e nem saberia como proceder. Esse é um trabalho muito importante, se não fosse por eles não conseguiríamos viajar a tempo para realizar o diagnóstico precoce da minha filha”, disse Rafaela.

Rafaela e Sofia comemoram sucesso de tratamento.

Ela conta também, que após o diagnóstico Sofia precisou de uma UTI aérea que só foi viabilizada com o intermédio da instituição. “Não tinha UTI aérea para nos levar para fora do estado a tempo, mas o Agenilson (diretor e fundador da ONG) com a sua rede de contatos e apoio, conseguiu com que viajássemos a tempo para que ela pudesse realizar o tratamento. Quando chegamos em São Paulo mais uma vez a ajuda da ONG foi fundamental para nos encaminhar para uma casa de apoio, já que eu não conhecia nada lá. Graças a Deus deu tudo certo no tratamento e hoje podemos viver esse momento de confraternização”, contou a mãe.

O Ramon Santana, é pai da pequena Maria Isabela de 9 anos. Ele conta que desde que começou a ser assistido pela ONG o tratamento evoluiu bastante.

“Desde que comecei a ter contato com a ONG melhorou muito, principalmente na logística do TFD, e nas ajudas que mensalmente eles dão com cestas básicas. Tenho um sentimento de muita gratidão pela ONG, não só pela ajuda material, mas pelo apoio emocional que eles, por terem muita experiência, dão pra gente”.

Ramon Santana, conta que ajuda da ONG tem sido fundamental na evolução do tratamento de sua filha.

A diretora administrativa da ONG, Priscila Nascimento disse que o sentimento é de gratidão em poder reunir as crianças e seus familiares para celebrar a vida. “Essa é a primeira vez que conseguimos fazer uma festa desse tamanho e o sentimento é de gratidão aos parceiros, mas principalmente aos familiares dos pacientes que confiam na gente e que vêm na ONG um apoio, um esteio na luta contra o câncer. Para 2023 teremos muitas outras ações programadas, principalmente na parte preventiva”, explicou.

Priscila Nascimento, diretora administrativa da ONG.

A ONG Carlos Daniel foi fundada em 2015 por Agenilson Silva, que no mesmo ano perdeu o filho Carlos Daniel, que dá nome à instituição, vítima de leucemia.Carlos Daniel foi vítima de uma parada cardíaca durante o tratamento contra leucemia, em São Paulo, no dia 21 de abril de 2015.

O caso ganhou repercussão no Amapá quando a família do pai iniciou uma campanha nas redes sociais, pedindo ajuda para custeio do tratamento. Mesmo com o falecimento do filho, ele decidiu persistir com a arrecadação de recursos para ajudar outras crianças diagnosticadas com a doença.

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