Operação Delivery: PF prende traficantes que vendiam drogas pela internet e faziam entrega a usuários
Com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP), a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã deste sábado, 9, a Operação Delivery, que visa combater o tráfico de drogas na capital amapaense. A ação, segundo a polícia, teve como objetivo desarticular criminosos que comercializam substâncias entorpecentes por meio de aplicativos de mensagens.
As investigações apontaram que os alvos usavam as redes sociais para divulgar e vender drogas. Em nota, a PF esclareceu que dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Jardim Marco Zero e Universidade – zona sul de Macapá. Os investigados, além de oferecer o produto entorpecente pela internet, realizavam a entrega da droga nas residências dos usuários e em locais públicos da cidade, como bares, supermercados, escolas e festas.
Os indivíduos, que disponibilizavam drogas dos tipos cocaína, skank, ecstasy e LSD, tinham como “modus operandi” a realização de entrega das drogas em pequenas quantidades, na tentativa de tornar questionável o crime de tráfico de drogas, em caso de eventual ação dos órgãos policiais. A investigação identificou também fortes indícios de que um dos homens presos, que tem 22 anos de idade, pertence a uma organização criminosa atuante no estado e possui registro de roubo, furto e tráfico de drogas.
O outro alvo, de 25 anos, já foi investigado por tráfico de drogas pela Polícia Federal e de prisão temporária na Operação Private, deflagrada em 24 de junho de 2020. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e integrar organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 32 anos de reclusão.
Durante o cumprimento das buscas no bairro Zerão, um dos investigados e uma mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas. Na casa deles, os agentes encontraram maconha, cocaína e ecstasy. As drogas estavam sendo preparadas para a venda. A PF também apreendeu dois veículos utilizados pelos investigados para as entregas das mercadorias ilícitas.
Delivery, nome da operação, é por causa do termo em inglês que significa “entrega”, modo como a venda das drogas eram realizadas.