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Síndrome de Haff: Governo do Amapá cria sala de situação para monitoramento de casos suspeitos e orienta suspensão de consumo de pacu

O Governo do Amapá anunciou nesta quarta-feira, 6, a criação de uma sala de situação para o monitoramento de casos suspeitos da síndrome de Haff ou doença da urina preta. Além do monitoramento, também fica orientado a suspensão de consumo de pacu.

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) monitora quatro casos de pessoas com suspeita da doença. De acordo com o que foi colhido pela SVS os pacientes começaram a apresentar sintomas como fortes dores de cabeça, febre e escurecimento da urina, após a ingestão de pacu, que segundo eles, foi adquirido no porto de Santana, município vizinho da capital.

O coordenador de Vigilância em Saúde de Santana, Plínio da Luz, explicou que, por meio de busca ativa, os agentes em saúde conseguiram identificar o local de comercialização desse pescado, e realizar um trabalho. “Já iniciamos um trabalho de fiscalização e orientação junto a esses comerciantes em relação a qualidade, conservação e procedência”. O pescado consumido pelas quatro pessoas com suspeitas da doença teria vindo de Santarém.

Plínio da Luz da vigilância em saúde de Santana

O superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, explicou que até o momento os casos ainda são suspeitos, e que a suspensão do consumo é uma medida preventiva. “O quadro clínico dos pacientes sugerem a doença, e como o consumo do pescado aconteceu no estado, preventivamente orientamos a suspensão de consumo desse espécie (pacu)” disse Malafaia.

Dorinaldo diz que suspensão de consumo é medida preventiva

A síndrome de Haff se caracteriza pela ocorrência de sintomas como dor muscular difusa, rigidez muscular, falta de ar, dormência, perda da força e urina cor de café. No aparecimento de sintomas, pessoas devem procurar atendimento médico.

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