Funcionários de supermercado guardavam drogas e armas em casa para traficante
Dois homens foram presos na madrugada desta sexta-feira, 5, na Zona Sul de Macapá, acusados de tráfico de drogas. Leonel Silva da Silva, de 30 anos de idade e Rafael da silva Barbosa, de 24, foram capturados por uma equipe da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (ROTAM), em uma área de ponte, na avenida Comandante Marapani, no bairro Congós.
Segundo informações, a equipe patrulhava naquela região quando se deparou com a dupla, que ao perceber a aproximação dos policiais, correu e pulou no lago. Os militares não desistiram de prender os suspeitos e reslizaram diligências no local, até que visualizaram produto entorpecente no interior de um imóvel.
“Como a porta estava entreaberta, foi possível observar que em cima de uma mesa havia uma balança de precisão e várias porções de substâncias entorpecentes. Foi feito o adentramento pela equipe e nesse momento a prisão do primeiro infrator. Numa breve conversa, ele revelou que esse material pertencia a um tal de “Louco” e que na casa ao lado tinha mais drogas guardadas” disse o oficial da Divisão de Relações Públicas e Imprensa (DRPI) do Bope, tenente Willian Leite.
Além das porções, na residência de Leonel foi encontrado dentro da geladeira, uma barra de maconha com quase 700g. Depois, os policiais foram para o imóvel de Rafael. Lá foram encontrados mais entorpecentes, totalizando aproximadamente 2 quilos, munições de revólver calibre 38 e certa quantia em dinheiro (quase R$ 5 mil).
Os dois foram conduzidos e apresentados no Ciosp do bairro Pacoval com todo o material apreendido.
Leonel e Rafael são funcionários de uma rede de supermercado renomada na capital amapaense. De acordo com o tenente, ambos não tinham passagem pela polícia. No entanto, os dois fazem parte de uma nova estratégia usada pelos criminosos.
“Temos observado esse novo modo de tentar ludibriar a polícia. Os traficantes recrutam pessoas que nunca tiveram envolvimento com o crime, sem passagens, como esses dois infratores que recebiam R$ 200 por semana para guardar drogas e até mesmo arma de fogo, como já recebemos informação. São casas neutras, fora de qualquer suspeita, ponderou Leite.