Pais de autistas reclamam de falta de medicação na rede municipal de saúde
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Na prática, crianças que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ter outras alterações, não apenas autismo, como deficit de atenção e hiperatividade; ansiedade entre outros. Nesse sentido o uso de medicamentos pode entrar como forma de cuidado aos sinais e minimizar outros transtornos, reduzindo alguns prejuízos da rotina.
No entanto, em Macapá, os pais de autistas têm enfrentado dificuldades para conseguir a medicação, que é preconizada pelo SUS e deve ser fornecida gratuitamente, na rede municipal de saúde.
Relatos dão conta de que o problema já se estende por pelo menos dois meses. Pais que precisam de Rispiridona, tem que desembolsar mais de R$ 300 para a compra do medicamento que provoca efeitos positivos para tratar sintomas como ansiedade, alterações mentais e estresse.
Na internet, um pai contou que depois de não conseguir a medicação na Unidade Básica de Saúde (UBS) teve que comprar a medicação para o filho. Em sua narrativa ele diz que possui condições de comprar, mas indaga a favor dos que não possuem as mesmas condições que ele.
“Meu filho mais novo é autista e ele toma um remédio controlado (Rispiridona 1mg/ml) e não há na rede de saúde pública municipal, também não há previsão para a chegada. Tive que comprar e o valor foi de R$ 362,00. Eu pude comprar, mas os pais que não podem?”, indagou João Gomes.
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Em nota a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) disse que aguarda a conclusão da licitação para a compra do medicamento, e que somente após esse processo as unidades serão reabastecidas novamente. A secretaria espera que até novembro o problema seja solucionado.
Confira nota:
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa que está em processo de licitação para adquirir o medicamento risperidona.
A Semsa aguarda a conclusão do certame conforme exige a legislação para reabastecer as unidades para dispensação do medicamento, o que deve acontecer ainda no mês de novembro.