Servidor público pode estar envolvido em esquema de emissão de licenças ambiental e mineral
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 23, a quinta fase da Operação Estrada Real, que busca desarticular um esquema de fraude na emissão de licenças mineral e ambiental. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Macapá e Tartarugalzinho, no Amapá, e Belém, no Pará. A participação de um servidor público nas irregularidades é investigada na operação.
A PF não divulgou a identidade das pessoas investigadas, mas justificou que a ação aconteceu com base em indícios coletados em outra ação, a Ouro de Tolo, feita pela Polícia Civil do Amapá, que prendeu mineradores exercendo a atividade ilegal.
Os mandados foram cumpridos em órgãos públicos, empresas e residências, onde documentos e eletrônicos foram apreendidos.
Foram cerca de 20 policiais federais que participaram da ação. Se indiciados, os investigados devem responder pelos crimes de corrupção passiva; corrupção ativa; lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização; além de usurpação de matéria prima da União. As penas podem chegar a 18 anos de reclusão.
Estrada Real
A operação Estrada Real foi deflagrada em 2017 e investiga a exploração ilegal de recursos ambientais no Amapá. Na primeira fase, a PF desarticulou um garimpo ilegal em Tartarugalzinho, onde garimpeiros invadiram uma área e retiravam ilegalmente o ouro. (Com ínformações da Asscom PF).