Polícia

Travesti é morta a tiros ao reagir à suposto assalto

Na noite de ontem, 8, um crime tratado, até então, como tentativa de latrocínio (roubo com resultado morte), foi registrado pela polícia na Zona Sul de Macapá. Max Corrêa Braga, de 30 anos de idade, conhecido artisticamente como Marcinha Vaz ou Maquita, foi morto com dois tiros nas costas, ao reagir a um susposto assalto. O fato aconteceu por volta das 21h, no cruzamento da avenida Diógenes Silva com a rua Barão de Mauá, no bairro Buritizal.

Segundo informações, a vítima estava em via pública, num ponto conhecido pela prática de prostituição, quando foi surpreendida por um indivíduo que estava em uma bicicleta. Testemunhas disseram à polícia que, o homem saltou e após um breve dialogo, sacou uma arma de fogo. Marcinha ainda tentou fugir e correu, mas logo foi alcançada e atingida pelos disparos, vindo a cair na calçada de um estabelecimento comercial que estava fechado. Após o crime, o atirador fugiu para rumo ignorado.

Populares que ouviram os tiros acionaram a polícia e o socorro médico. Equipes do 1° Batalhão da Polícia Militar foram para o local e ainda fizeram diligências na tentativa de prender o criminoso, que até o momento não foi identificado. Quando a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, nada mais pode ser feito. Marcinha havia falecido.

A perícia foi chamada, e com a chegada da Polícia Científica, foi constatado que o celular da vítima havia desaparecido. No entanto, uma pequena quantia em dinheiro foi encontrada em posse da mesma. O caso segue agora sob investigação da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) da Polícia Civil, que não descartará nenhuma motivação.

O que chamou a atenção dos agentes da Segurança Pública, foram os relatos de colegas de Marcinha no local do fato. De acordo com o que foi dito, a travesti teria sido procurada na noite anterior por um homem desconhecido, para um susposto programa. Mas a mesma não estava no ponto. Uma outra profissional do sexo chegou a ser confundida com ela e atraída para dentro do veículo do então cliente. No carro, de acordo com informações, o condutor que estava com uma arma de fogo, realizou uma chamada de vídeo, e pela pessoa que estava do outro lado da linha, foi avisado que não se tratava de Marcinha Vaz, liberando a outra travesti.

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Um Comentário

  1. Travesti é uma identidade de gênero feminina. Por isso o tratamento deve ser no feminino para respeitar a pessoa. O nome de registro de pessoas trans e travestis é chamado geralmente de “nome morto”, porque não há NENHUMA necessidade de expor o nome que a pessoa não quer mais utilizar.

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